13 de jan. de 2010

À noite no catre

De caneta em punho em movimentos ritmados
danço por folhas, expresso cores, sonhos e desejos
é no leito da noite que confidencio com o silêncio
um turbilhão de sentimentos, à procura de respostas
que por vezes, caem em profundo sono
entrego-me com ânsia às minhas poesias e deixo
nelas refletida o retrato de minha vida
talvez seja mesmo só escrevinhar, mas não importa
quero apenas desprender-me, soltar o derradeiro
alento de minha imaginação

Por isso ouso escrever:

um pouco de mim,
um pouco de tudo,
um pouco de nada...


Poesia de autoria: Luciana Tannus

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